Insurtech brasileira Pitzi vale mais de US$ 100 milhões
Com aproximadamente um milhão de clientes em todo o Brasil e uma nova rodada de financiamento, o provedor de seguros de telefonia móvel Pitzi possui agora uma avaliação de US$ 100 milhões.
O tamanho de sua última rodada, liderada pela QED Investors e incluindo compromissos de investidores existentes como Thrive Capital e Valiant Partners, não foi revelado.
A Pitzi trabalhado ao lado das principais seguradoras no Brasil para oferecer produtos relacionados ao seguro de celular em todo o Brasil. Fundada em 2012, as ofertas de seguros de aparelhos celulares da empresa eram um serviço que estava no lugar certo, na hora certa, pois aparelhos de baixo custo fizeram com que o mercado do país mais populoso da América explodisse.
Pitzi levantou anteriormente US $ 20 milhões de investidores, incluindo Thrive, Kaszek Ventures, Flybridge e DCM. Mesmo com o sucesso da empresa, o seguro de celular no Brasil é de 4%, comparado com os padrões globais de mais de 40%. Isso apesar do fato de haver mais de 200 milhões de telefones somente no Brasil.
“Hoje, apenas 4% dos smartphones aqui estão protegidos, mas estamos chegando a 90% nos próximos anos e usando esses telefones para desbloquear ainda mais transformações no espaço”, disse Daniel Hatkoff, fundador e CEO da Pitzi, em um declaração.
O investimento da QED Investors coloca a Pitzi em uma empresa muito boa quando se trata de startups de tecnologia financeira da América Latina. Outros investimentos latino-americanos no portfólio da empresa incluem a startup de cartões de crédito de bilhões de dólares, Nubank; o credor de finanças pessoais, Creditas; o credor comercial, Konfio; e a empresa de financiamento de aluguel Quinto Andar.
Como resultado do investimento, Bill Cilluffo, ex-presidente da Capital One International e sócio geral da QED, ocupará um lugar no conselho de administração da empresa, segundo comunicado.
Para Hatkoff, o telefone celular é uma janela para outros produtos e serviços no setor de seguros, graças à maneira como o dispositivo transformou tantas experiências para a classe média brasileira emergente.
“O smartphone será profundamente transformador no Brasil, permitindo que a classe média emergente finalmente surja e faça coisas que nunca imaginou ser possível”, disse Hatkoff. “Como líderes de mercado, nós da Pitzi estamos obcecados em desbloquear a capacidade do consumidor brasileiro de usar seus telefones de maneiras cada vez mais poderosas. A proteção do telefone celular é apenas o começo. ”