Diversificação e inovação na saúde
Especialista explicou como as empresas devem estar atentas a novas necessidades e a novos consumidores no mercado
Durante a Insurtech Brasil 2024, na sala 2, Rita Ragazzi, Healthcare & Lifesciences Executive, teceu considerações sobre o tema “The Health Report: Diversificar e Inovar para Crescer”. Rita falou sobre aspectos técnicos voltados à saúde, os quais são determinantes para as organizações definirem estratégias em suas ações cotidianas. “É fundamental diversificar e inovar para se adaptar a novas tendências e resistir a novas shock waves”, afirmou a especialista.
A executiva exibiu quatro fatores preponderantes a serem reconhecidos pelas empresas. A primeira refere-se à sustentabilidade do business, que implica em redução de fraudes e das sinistralidades. A automação, por sua vez, propicia eficiência e produtividade. “É preciso melhorar a experiência do cliente também”, reforça. Novas fontes de receita correspondem ao segundo quesito. Neste aspecto, novos produtos melhoram a performance do portfólio. Rita sugere o desenho de produtos semelhantes para novos targets como medida para aumentar a base de clientes.
As empresas precisam estar atentas a novas necessidades e novos consumidores – terceiro fator importante. Neste caso deve-se adotar abordagens inovadores para geração de valor, formatação de comportamentos e criação de novos mercados e novos produtos voltados às necessidades de públicos entrantes. O quarto e último aspecto está relacionado a modelos de negócio flexíveis. “É necessário diversificação e inovação. Mercados voláteis pedem modelos de negócio flexíveis e agilidade em se adaptar a novas necessidades”, sugere Rita Ragazzi.
Sustentabilidade e inovação
Em seguida, a executiva explicou como a sustentabilidade relaciona-se com sinistralidade e eficiência. Neste contexto enumerou a identificação e predição de fraudes, além da mitigação das ocorrências em tempo real; validação de modelos de segurança; mitigação de procedimentos fora da política e mau uso; customer experience; retenção e engajamento do usuário final. Rita ressalta o uso de ferramentas tecnológicas, como IA generativa, analytics, machine learning, redes neurais e árvores de decisão.
Em termos de inovação e diversificação para novas necessidades e novos consumidores, a executiva estabeleceu um comparativo entre as gerações X (perspectiva de longevidade sem precedentes) e geração Z (novos padrões culturais e de costume). Enquanto os produtos para pessoas nascidas entre 1965 e 1981 devem ter foco em longevidade e vitalidade e outros combinados com saúde, vida, revidência e “sênior living”, já para aqueles nascidos em 1965 e 1981, precisam ser providos de tecnologia para a interface que municie serviços de saúde, entre outras ações.