Tecnologia é essencial para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo das empresas
Executivo avalia os diversos aspectos do uso de inteligência artificial nas corporações
“Tendências e aplicações não óbvias de IA” foi o tema que abriu a série de painéis na sala 2, nesta quarta-feira, 3 de julho, durante o Insurtech Brasil 2024, sob a batuta do CEO da FWK, Eduardo Freire. Inicialmente, Freire falou da atuação global da FWK e seu ecossistema de inovação, com uma representativa cadeia de startups. A empresa está presente em três países e seu ecossistema é utilizado em outras 16 nações. “Precisamos pensar que estamos no mundo chamado Terra. Temos de criar valor de forma sustentável nas diversas organizações”, acrescentou o executivo.
Freire comentou sobre as atuais tendências e mudanças de estilos comportamentais em termos de tecnologia e como colocar projetos inovadores para a melhoria dos atuais sistemas. Como exemplo citou os carros elétricos que são uma realidade no planeta. “Há investimentos de US$ 100 milhões nos Estados Unidos e Canadá para se criar infraestrutura que viabilizem frotas de carros elétricos”, revelou. Contudo, na sua opinião, é necessário saber como e onde aplicar a tecnologia em benefício de todos. A ansiedade no uso de mecanismos tecnológicos é um fator preocupante.
“O uso de inteligência artificial resolve ou atrapalha?”, indagou Freire. A ansiedade reside no fato de se querer soluções rápidas dos problemas. E neste contexto os objetivos da IA são muito diversos. “Existe uma startup chinesa usa IA para relacionamentos”, lembrou. Essa reprodução de padrões de comportamento por dispositivos e programas é, de fato, muito ampla, e hoje é uma realidade no universo dos seguros.
IA como melhoria da vida dos colaboradores
Na visão do executivo, a adoção de soluções tecnológicas se tornou essencial para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo no panorama das empresas. O grande desafio é saber como e quais setores aplicar essas soluções. “Eu considero o diferencial seria como isso melhora a vida dos colaboradores ou clientes, ou seja, gente fazendo para gente”, disse. Segundo ele, trabalhar IA não é substituir pessoas e sim utilizá-las para melhorar a experiência do cliente. Neste aspecto a questão da empatia é fundamental.
Por fim, o CEO da FWK defendeu a tese de que a análise e o entendimento de todos os setores de uma empresa precisam de tecnologia. Em sua ótica, aqueles que mais se beneficiam das inovações trazidas por IA estão relacionados ao cerne do negócio, como operações, atendimento ao cliente e desenvolvimento de produtos e serviços.
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